quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Amor à primeira vista

Quando ela o viu a primeira vez, já faz tanto tempo, pensou: -Quero um homem gentil como ele pra mim.
O tempo se passou e ela concluiu: -Não existe ninguém igual à ele, nenhuma pessoa pode ser igual à outra. Mas sua ética inconsciente não permitira que o desejasse logo de inicio. Quando o conhecera ele era comprometido. Dias mais tarde o compromisso se desfez e ela começou a pensar que o 'igual' bem que podia ser ele próprio. Mas ele nem a percebeu, ou se percebeu não demonstrou.
Novos compromissos vieram. Em um deles ela até pensou em interferir, pois avistava pedras em seu caminho, no entanto, apenas deu passagem pois o amava assim livre.
Tempos depois, quando o viu sofrer, sentiu-se até culpada. Podia ter interferido, o prendido com uma coleira como se faz com os cachorros, assim poderia trazê-lo junto à sí e protegê-lo de sí próprio.
Mas amava vê-lo cortando os céus, num vôo livre. Fez de tudo pra se aproximar, curar suas feridas, alerta-lo de alguns riscos que se corre neste mundo. Pensava até em aprender a voar como ele e acompanha-lo pra evitar que se metesse em novas encrencas, mas tudo era tão dificil.
Rogava aos Ventos Benéficos que o guardassem nos caminhos da vida e cada dia mais se aperfeiçoava nas artes de defesa. Lutaria pelo seu amado com todas suas forças. Moveria céus e terras pra afastar qualquer uma que pudesse feri-lo.Acreditava em sua vitória.

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