Estive na última sexta-feira em um encontro intitulado: conversa com Marina Silva. Calada estava, calada fiquei. Cansaço emocional conjuntural. Gostei do nível elevado da conversa que assisti. Marina sempre isnpirada, iluminadíssima. O Toinho sempre provocando com suas leituras incomuns da realidade. A conversa foi se afunilando para o que fazer (ou ser?). Faz alguns anos que, depois de ter feito um alto investimento em contruções coletivas, constatei a apropriação indevida, por alguns, do bem resultante do suor de muitos(as). Me senti lesada e então decidi seguir uma carreira solo. Hoje meu grupo é a sociedade em geral. Sabem aquela brincadeira de crianças(quem tem põe/quem não tem tira)? É alguma coisa parecida que faço, nos lugares por onde circulo. E assim vou caminhando, às vezes com pressa, às vezes devagar. A maturidade traz dessas coisas pra vida da gente.
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