segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Manhãs livres

   Gosto das manhãs quando o mundo ainda dorme acalentado nos braços de mamãe.
   São livres as manhãs.
   Devagar quando os olhos,  janelas e portas vão se abrindo, cercas e muros vão se erguendo até onde as vistas alcançam.
   Nos conflitos que são travados a liberdade vira moeda de troca.

   Os espaços demarcados levantam poeira e já não deixam o ar puro.
   No entardecer a exaustão empurra todos pra escuridão de linhas divisórias.
   Nos macios lençois busca-se o conforto para as dores do corpo e da alma.
   Nas madrugadas perambulo ao seu encontro e encontro eu mesma.

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