quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

De Marina pra Marisa, De Marisa Pra Marina


   Marina, passou seu aniversário e eu numa correria grande, lembrei de você apenas em minhas preces.
   Nesse feriado fui limpar um baú onde guardo coisas antigas pra livra-las do cupim e da umidade. Achei essa poesia que fizestes pra nós. Resolvi dedica-la a você pela passagem do seu aniversário. Ela, com certeza, será um bom escudo nesse ano de cabo de guerra. Muitos vão esquecer seu nome ou elogiando demais ou depreciando-a. Nessas horas lembre da poesia e de seu nome verdadeiro.

De Marias, Amélias e Madalenas
Marina Silva

No sofrimento somos Maria,
mãe de um Deus assassinado.
Marias sem alegria,
dor sem futuro ou passado.

Na renúncia somos Amélia, 
de uma triste verdade.
Amélias dem sonho, 
desejo ou vontade.

No preconceito, Madalena,
nas praças apedrejada.
Madalenas: ao pecado
e à culpa predestinadas

Só no amor temos nomes 
E as formas de nossa estima
Velha mãe, jovem formosa.
E, eternamente, menina.


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